A nossa capital Brasília, é a terceira maior cidade do país, bem próxima de 3 milhões de habitantes, além de toda sua beleza arquitetônica, que desde 1.987 se tornou patrimônio Mundial pela UNESCO, traz números fascinantes que ratificam a sua posição no ranking nacional, atraindo investimentos de todos os segmentos econômicos, marcas nacionais e internacionais surfam no seu potencial de consumo, que é 3.1549% do I.P.C. Brasil.
O que significa que a cada cem (100) produtos produzidos em quaisquer segmentos, 03 (três) deles serão consumidos pela cidade mensalmente, o que é muito significativo, ficando atrás apenas de São Paulo, I.P.C. 10,6048% e Rio de Janeiro, com I.P.C. de 5,8257%. Todos os meses, o Distrito Federal consome em produtos, bens e serviços quase 8 bilhões de reais, e 77,1%, estão concentrados em habitação, transporte, habitação e saúde respectivamente.
E a cada vez que aprofundamos os estudos, os números socioeconômicos vão se destacando ainda mais, IDH 0,824 (muito alto), classes sociais, A1 5.6%, A2 10,5%, B1 15,6%, B2 14,8%, C1 33,3%, C2 13.5%, D 5,1%, e classe E 1,6%, sem dúvidas um excelente polo econômico para ser explorado por marcas, produtos e serviços.
Todo este potencial, é resultado de um agrupamento de Regiões Administrativas que performam o Distrito Federal, denominadas de “Cidades Satélites”, com quase de 1.3 milhões de habitantes, são elas: Núcleo Bandeirante, Guará, Gama, Taguatinga, Ceilândia, Brazlândia, Sobradinho, Planaltina e Paranoá que somam ao “Plano Piloto” que aparece todos os dias na imprensa nacional. Juntas, as cidades satélites ocupariam a 14ª posição no ranking de população e potencial de consumo nacional.
Os dados descritos, visam colaborar com o raciocínio do planejamento de Mídia OOH no Distrito Federal. Usando uma forma bem pragmática, os anunciantes deveriam distribuir seus investimentos em 43% para cidades satélites e 57% para o plano piloto, o que seria absolutamente razoável e correto. No entanto, quando analisamos esta distribuição, as grandes marcas nacionais são engolidas pelas marcas locais, fora do plano piloto, e em muitos casos também no plano piloto.
Este comportamento no planejamento de mídia OOH, não faz nenhum sentido, uma vez que todas as grandes marcas anunciantes, que são líderes no mercado nacional, estão presentes explorando todo este potencial de consumo, com suas lojas e centros de distribuição devidamente equacionados com a realidade da densidade demográfica do Distrito Federal, mas não traduzida em cobertura nos diferentes polos econômicos.
Os anunciantes não estão equacionando a quantidade de locais, e tão pouco na distribuição tática de cobertura eficaz para Mídia OOH na capital nacional, que contempla um diversificado acervo de formatos estáticos e digitais em todo Distrito Federal, seja em ambientes internos, como shopping, aeroporto, restaurantes, edifícios comerciais, condomínios residenciais, hotéis, terminais rodoviário, metrô, clubes dentro outras possibilidades, como também cotidiano urbano com grandes formatos como empena, painel de led, front light, mobiliário urbano, Busdoor, Triface, dentre outros.
Como reflexão aos profissionais de planejamento de mídia, e aos responsáveis do marketing dos anunciantes, cada projeto da Mídia OOH do Brasil pode ser equacionado com dados bem pragmáticos, fundamentos com referências técnicas de mídia e marketing, rentabilizando os investimentos em cada estado, macro regiões, cidades, distritos, bairros, lugares, centros de consumo, terminais de transportes chegando até aos núcleos residenciais.
Afinal, a Mídia OOH Brasil precisa ser estudada e deliberada em sintonia com o potencial consumo e características de cada cidade, e Brasília é apenas uma de 5.570 possibilidades que temos no país para atingir os consumidores brasileiros através dos diferentes formatos OOH e DOOH.
Laércio Ferreira da Silva
CEO – Instituto INFOOH
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